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Como saber a compatibilidade das peças das sua bicicleta - Parte 1: Movimento Central
03/09/2019
Dicas
Precisa repor o movimento central da sua bike? e agora? Como saber se o que eu quero/preciso é compatível com o as demais peças da minha bicicleta? Essa dúvida paira na cabeça de muitos ciclistas ao longo de toda a sua trajetória sobre o banco da bicicleta, principalmente para os ciclistas que preferem fazer reparos, ajustes e personalizações em casa mesmo, ou para aqueles que ainda preferem comprar as peças para mandar a bike na oficina. Nesse pequeno guia, vamos mostrar que a solução para seus problemas podem ser mais fáceis do que parecem em várias situações, confira:

Entenda as diferenças básicas entre os principais modelos de movimento central para bike


Cada fabricante utiliza diferentes tipos de tecnologias na composição, organização e estrutura com que essa peça é montada. Isso por questões de marketing, desenvolvimento e claro, custos. Essas peças para bicicleta podem ter funcionamentos de diferentes tipos, dos mais simples aos mais complexos, que oferecem pesos quase mínimos para que cada ciclo de pedalada seja eficiente, macio e mantenha o desempenho elevado, além de proteger o quadro da bicicleta contra a entrada de umidade e sujeira em excesso. 

Por isso, cada marca batiza com nomes diferentes seus modelos, e claro, vamos falar dos mais conhecidos e que possuem suas similaridades antes de te ajudar a não se perder na hora da escolha. Vamos começar pelo modelo mais simples - o famoso ponta quadrada. Esse tipo de movimento central é bem comum de ser encontrado, é o mais barato, e também o que a longo prazo (dependendo do ciclista) vai detonar antes que os demais, visto que o desgaste sofrido pela força sobre o eixo pode arredondar as bordas, perdendo a eficiência de seu uso.
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Já os modelos Octalink I, II, Isis, Howitzer (figura 1) ao invés de quatro pontos de encaixe, possuem oito, o que amplia a área de contato do pedivela, distribuindo melhor a aplicação de força, favorecendo a performance e a durabilidade. Já os modelos como os Hollowtech II, MegaExo e X-type (figura 2) ou chamados de externos, contam com uma fixação mais simples, mas com área maior que facilita a fixação na hora de aumentar a compatibilidade do eixo, favorecendo a resistência de uso e também de proteção.

E por último, os mais atuais - os chamados Pressfit (figura 3). Nele se encontram rolamentos encaixados no quadro por pressão (sem roscas) garantindo que a vantagem em relação ao peso seja muito maior que nos demais modelos. Claro que esse tipo de movimento central está intimamente ligado às bikes mais modernas com quadros de carbono ou de maior performance, devido ao peso e medidas dos quadros atuais.

Como saber qual o movimento central da bike?


Para o movimento central da bicicleta a situação pode ser problemática em uma compra às cegas. Afinal nesse caso, a incompatibilidade da peça pode ser em relação ao quadro da bike e ao pedivela ou ainda incompatível para um e não para o outro. Isso ocorre porque a maioria dos ciclistas presta atenção no encaixe do pedivela - ponta quadrada, octalink, hollowtech, DUB, Howitzer e por ai vai, conforme explicamos acima. Mas esse é o primeiro passo da escolha - não dá pra esquecer que para encaixar o pedivela,  primeiro o movimento central precisa estar instalado no quadro da bike.

Então é fundamental saber a medida que cada quadro oferece para que o movimento central seja instalado, e nesse caso não há um padrão, já que cada fabricante lança modelos de quadros em diferentes materiais, tamanhos, modalidades, o que torna as adaptações dessa peça para bicicleta quase impossível de ser feita. E o pior - por causa de míseros 5 milímetros ele pode não encaixar no quadro da bike. Mas e ai? O que fazer? Nesses casos só existem duas soluções:

A primeira é levar sua bike em uma oficina especializada para que um mecânico possa testar e dizer quais os modelos de encaixe para as peças (quadro e pedivela), bem como a medida por meio de um teste - nesse ponto fique atento - Não há olho que consiga diferenciar esses milímetros para instalar um movimento central, ainda mais que eles são medidos em diâmetro.

A segunda (e muito mais fácil) se aplica para os casos em que é possível acessar as informações da sua bike em algum lugar, e a internet normalmente é esse lugar. Ao colocar a marca e o modelo da sua bicicleta em qualquer buscador, uma série de páginas e informações sobre ela surgirão e ai é só filtrar pelo oficial (ou do fabricante), acessar seu modelo de bike e as especificações técnicas dela até achar movimento central ou Bottom Bracket (em inglês). E um detalhe - isso serve para qualquer peça da sua bicicleta - simples e prático, evitando muita perda de tempo.

E a maior variedade de modelos de marcas de movimentos centrais para bikes você só encontra no site da Mx Bikes clicando AQUI

Semana que vem você confere a segunda parte sobre as compatibilidades das peças de bicicleta, fique ligado.
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