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Como saber a compatibilidade das peças das sua bicicleta - Parte 2: Câmbio Dianteiro
18/09/2019
Dicas
Nessa segunda parte, ajudaremos você a determinar da melhor maneira possível como escolher da maneira correta os câmbios da bicicleta, para que na hora de realizar substituições ou upgrades você não tenha tantas dores de cabeça. Então fique ligado e confira um pouco das nossas dicas:

E se você perdeu a primeira parte onde falamos sobre os movimentos centrais, é só clicar aqui

Mas por onde começar a escolher o câmbio da minha bicicleta?

As peças de bike mais procuradas e umas das que mais sofrem com as adaptações e upgrades, com certeza são os câmbios da bicicleta. Independente de serem os dianteiros ou os traseiros, essa peça de bicicleta é alvo de personalizações dos mais variados tipos e gostos, garantindo versatilidade para os mais diferentes tipos de ciclistas. Mas na hora de escolher o modelo ideal para sua necessidade, qual câmbio traseiro é compatível com o câmbio dianteiro? com qual corrente? com qual trocador?.

Por serem partes de um conjunto bem específico, os câmbios são a resposta automática do que casa ou não casa em um conjunto montado ou mal colocado em uma bicicleta nas reposições - isso vai desde as roldanas do câmbio traseiro até a peça inteira. O básico na hora de escolher o(s) novo(s) câmbio(s) da sua bike, está na relação que você precisa ou quer ter, ou seja, na quantidade de velocidades que sua bicicleta possui e ai sim, verificar a compatibilidade entre os câmbios da bicicleta.
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Mas o que significa a compatibilidade de velocidades? Simples. Sistemas de câmbios ou grupos com uma determinada velocidade e quantidades de dentes nas coroas do pedivela e cogs (pinhões) do cassete e que são compatíveis até um determinado ponto. Isso ocorre devido ao fator de funcionamento da corrente, que pode ficar muito esticada ou muito frouxa e, além de não funcionar corretamente, ainda pode causar sérios danos aos demais componentes da bicicleta. Por isso, se sua bike utiliza um sistema 3x9V, 2x10V ou ainda 1x12V, não fuja muito dessa regra, afinal, o lance da corrente esticar ou ficar muito frouxa pode ocorrer.

Além disso, a quantidade de dentes na relação pode interferir também no uso, até porque se mesmo com grupos fechados, alguns ciclistas já não conseguem colocar algumas marchas, imagine com um grupo misto. Isso acontece devido a incompatibilidade da chamada range da corrente, que acaba tornando a relação curta demais, impedindo o engate de algumas marchas, ao fazer deixar a corrente cruzada (em uma coroa grande com um pinhão grande e vice-versa), e chegando ao seu limite. Por isso, se o fabricante avaliar que a relação deve ser 2x10V com limitador em seus câmbios e coroas, fique atento a não passar por cima disso, senão, sua relação não vai funcionar 100%.
Exemplificando isso de uma forma bem clara: Se você resolve montar uma relação 2x9V, é necessário entender que essa relação funciona até um determinado ponto de compatibilidade quanto a quantidade de dentes nas coroas e cogs (pinhões) do cassete. Se você quer por ventura colocar um pedivela de speed (53-39), mas quer fazer subidas e opta por um cassete de mountain bike (mtb) com configuração 11-40, mesmo na coroa menor, a corrente vai sofrer bastante para se encaixar no último cog do cassete, o que vai fatalmente comprometer todo o seu sistema de câmbios já que todo o conjunto será forçado a trabalhar no seu limite (esticado devido à grande quantidade de dentes da coroa e pinhão).

Isso acontecerá porque mesmo com a corrente na mesma angulação, o câmbio traseiro vai esticar tanto que sua mola que será forçada o tempo todo, o que pode diminuir sua durabilidade ou ainda quebrar durante o uso em uma batida. Nessa brincadeira toda, o câmbio dianteiro quase não sofre, devido à angulação, a menos que se tente utilizar a coroa maior com cogs maiores, ai o carregador vai se encarregar de gerar uma barulheira sem fim e ajudar a diminuir ainda mais a vida útil da corrente da bike.

E como escolher o câmbio dianteiro correto?

A maioria dos ciclistas que buscam realizar trocas ou upgrades no câmbio dianteiro não tem muitos problemas em relação à compatibilidade, afinal para muitos ciclistas, basta saber a compatibilidade da quantidade de velocidades no câmbio dianteiro em relação ao traseiro. Mas na verdade, é preciso ter cuidado com essa escolha, afinal se você não pretende montar um sistema 1x, manter a compatibilidade dos câmbios dianteiro com a corrente, pedivela e câmbio traseiro é bem importante para o máximo em qualidade do desempenho da bike.

Por isso, realizar trocas ou substituições muito radicais podem resultar em alguns problemas, principalmente dois - a não troca de marchas nas coroas e/ou uma barulhada sem fim da corrente enroscando no carregador. Além disso, verificar a compatibilidade e a limitação do trocador é fundamental para que o carregador não faça a corrente ficar caindo nas trocas.


Outro fator que é importante saber na hora da escolha não é somente o de velocidades do conjunto (grupo). A posição de colocação do câmbio na bicicleta (fixação) junto ao quadro muda, mesmo sendo do mesmo nome em um determinado grupo, ou ainda, o local por onde o cabo irá passar, ou seja, são informações que devem garantir que tudo dê certo na hora da instalação. Então é bom ficar ligado nesses detalhes: O tipo de puxada e fixação do câmbio no quadro.

Para fixação no quadro, a altura da abraçadeira em relação ao carregador classifica o câmbio, sendo:
  • Abraçadeira Alta (Top Swing - fig.1): quando a abraçadeira fica posicionada em uma relação superior ao carregador
  • Abraçadeira Baixa (Down Swing - fig.2): quando a abraçadeira fica posicionada em uma relação inferior ao carregador
  • Direct Mount (fig. 3): quando a fixação é feita diretamente no quadro, ou seja, não tem abraçadeira (mesmo assim há tipos Top e Down Swing)


Ainda há um outro detalhe que é fundamental - o tipo de puxada que o câmbio dianteiro da bike realiza. Isso acontece para melhorar o desempenho e a funcionalidade de cada modelo, mas ele depende muito de ONDE vem o cabo, ou seja, é compatível com um determinado tipo específico de quadro de bicicleta para garantir precisão e funcionalidade, sem excesso de cabos enrolados ou que possam comprometer o funcionamento das trocas.

Tecnicamente só existem dois tipos de puxadas, mas há uma terceira (aquela híbrida que evita a dor de cabeça), confira:
  • Top Pull (puxada alta): a entrada do cabo no câmbio é feita pela parte superior, ou seja, se o cabo do câmbio não vem pelo seat tube (a parte do quadro onde é colocado o canote), o cabo vai ter que subir um pouco no quadro para ser colocado no câmbio
  • Bottom Pull (puxada baixa): segue a mesma linha de desenvolvimento, só que pelo lado contrário, e aqui a ideia é a mesma. Se o cabo vier por cima, tem que passar um pouco do ponto para poder ser colocado na posição correta
  • Dual pull (puxada dupla): o coringa das puxadas e o salvador da pátria. Ele permite que independente de onde o cabo venha possa ser colocado em sua entrada no ângulo certo, sem complicações
Claro que entre todas essas opções ainda há uma outra que já apontamos no postanterior - falar com seu mecânico ou consultar qual a compatibilidade/modelo original que acompanha o grupo da sua bike diretamente pelo site do fabricante da bike
  • Se você não viu esse post, clique aqui.
Só na Mx Bikes - o melhor site de ciclismo você tem acesso à maior variedade de câmbios dianteiros para sua bicicleta Acesse agora mesmo clicando aqui e confira Semana que vem tem mais uma parte sobre a compatibilidade das peças para bike - fique ligado.
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